23 de dez. de 2010

AURORA BOREAL

No que se refere à natureza não existem 1000 coisas que gostaria de ver antes de morrer. Ando meio enfastiado de novidades! Mas confesso que gostaria de ver o fenômeno chamado “aurora boreal”, ainda mais sabendo que, no ano que vem, ela poderá ser vista de lugares razoavelmente civilizados, como é o caso de Roma. Ou seja, não precisa que se vá até o Polo Norte ou a Islândia,

Noticia do Estadão de 14.12.2010 informa que “a aurora boreal, fenômeno luminoso que ocorre no pólo Norte geralmente na época dos equinócios, está se intensificando desde 2007 e deve atingir o ápice de luminosidade em 2012, segundo a Nasa”. Um fotógrafo islandês de nome Orvar Thorgiersson, 35, está registrando a evolução do fenômeno e, segundo ele, "agora há dias em que as luzes são tão claras que você pode ler um livro à noite. Elas são mais claras que a lua", diz.

A tal aurora boreal é causado pelo “máximo solar” (O máximo solar é quando se atinge o número máximo de manchas solares, indicando muita atividade solar, em períodos de 11 anos, no chamado ciclo solar), “período em que o campo magnético no equador do sol roda num ritmo ligeiramente superior ao dos seus pólos.”

O último máximo solar ocorreu em 2000. Segundo a Nasa, o próximo, que ocorrerá em 2012, deve ser o maior desde 1958, quando a aurora boreal surpreendeu até habitantes do México, com três ocorrências. Em 2012, espera-se que as luzes da aurora possam ser vistas até a latitude de Roma. Oba!

18 de dez. de 2010

TPM X INTERNACIONAL

A Internazionale de Milão sagrou-se campeã do mundo interclubes, vencendo o Todo Poderoso Mazembe (*) - TPM, um time do Congo que, no mesmo torneio, eliminou o Internacional de Porto Alegre, campeão, em 2010, da Libertadores de America. (O Inter gaúcho, portanto, entrou na competição graças ao título sul-americano; a Inter italiana por ser campeã européia e o TPM por ser campeão africano).
Foi a primeira vez em toda história que a decisão do título mundial interclubes não ocorreu entre sul-americanos e europeus e isso só foi possível por conta do histórico vexame gaúcho: os colorados, preocupados apenas com a final contra os xarás europeus, "esqueceram-se" que precisavam passar pelos africanos, com seu goleiro esquisitão de nome Kidiaba, que comemora os gols dançando sobre a própria bunda. Para desespero de 8.000 gaúchos que foram a Abu-Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, especialmente para "comemorar" o título não ganho.
Galvão Bueno, na TV, conclamava o espírito nacionalista reafirmando que o Inter era "o Brasil na copa". Pois ao final do jogo, configurada a derrota vexaminosa do Inter, Porto Alegre explodiu em rojões e gritos, como se o Colorado tivesse levado o título... Mas eram os gremistas comemorando a derrota do adversário, mesmo que compatriota!
Tenho certeza que, mesmo sem comemorações, os sampaulinos adoraram o resultado. Afinal, não estavam nessa festa porque o mesmo Inter - hoje envergonhado - venceu-o na etapa sulamericana.

(*)É o nome oficial do time congolês, "Tout Puissant Mazembe".

15 de dez. de 2010

FELIZES TEMPOS NOVOS

O tempo é, assim, um avatar do sonho! A letra viva da esperança! O som rouco da saudade!
Em poucas horas começa a segunda década do século XXI... E nessa nascente década, muitos prodígios encantarão as pessoas, em velocidade crescente, de forma que alguns inventos desaparecerão antes mesmo de a maioria ter acesso a eles. Como aconteceu com o video-cassete; o toca-discos laser; o mini-cassete; a enceradeira; o drops Dulcora e outros...
Feliz ano novo, feliz década nova, curta esse século veloz como a luz.
A luz do tempo!

Feliz Natal.

1 de ago. de 2010

IPÊS NO CERRADO

Foi dada a largada para o mês de agosto e, cá no planalto central, a seca, mesmo que normal nessa época do ano, está forte, mais forte que o usual, castigando as pessoas e a paisagem. Porém a vaidosa natureza, faz florir ipês nessa época, salpicando o cenário com uma beleza única.
Primeiro foram os ipês rosa (que muitos insistem em chamar de roxo... mas que são cor-de-rosa - ao menos na "classificação masculina das cores" - isso são!). Durante todo Julho enfeitaram a secura cinzenta da paisagem urbana, contra o céu azul ponteado de nuvens que não desabam. Durante o período de seca há muitas ocasiões em que somos capazes de apostar no "hoje chove", mas fica nas aparências.

Nessa passagem gregoriana de Julho pra Agosto, o tom rosa dos primeiros adereços da natureza entra em extinção e surgem, em meio à paisagem seca, ipês amarelos, talvez os mais bonitos entre tantos. E com um toque patriótico na ausência do verde que a falta de água, temporariamente, acinzentou.
Não se pode esquecer que é Inverno no Cerrado.

TEMPO

Não pergunte pelas águas que passaram nos moinhos da vida.
Águas são moléculas inamarráveis, como o tempo
Que perpassa os mesmos moinhos
Que debulham nossos anos,
Encurtam nossos caminhos
E moem nossos enganos.


Não pergunte pelos ventos que giraram pás de moinhos.
Ventos são etéreos, como o mistério da vida,
Essa essência que valorizamos,
Como os perfumes que sentimos,
E que desaparecem, como ciganos,
Nas vielas de seus destinos.
(Republicado, com foto de Samambaia - DF, em plena seca. Original de maio/09)

29 de jul. de 2010

PARABÉNS

Eu só me posiciono entre o casal ai da foto exatamente para isso: fotografia. Fora isso, são quase inseparáveis e comemoram mais um ano de casamento em 1o.de agosto...
E essa comemoração chega logo depois de se comemorar (dia 30 de julho) o aniversário do próprio Emilio Neto, marido da Anelise, ambos meus filhos: ele, por que não lhe foi dada opção (de escolher pai) e ela porque optou por casar com ele. Ganhei eu...rs!
Parabéns a cada um... Parabéns ao casal. Deus os mantenha com disposição de lutar, pregar, fazer e refazer. Mudar (inclusive de volta pro Brasil, o mais rápido possível). Saudade!

(corrigido dia 01.08)

Viagens, parte 5 - Lima do Peru

5 - Lima, Peru, América Latina

Faltou dizer que, antes de Recife, tive a oportunidade de voltar a comer ceviches em Lima, a estranha cidade onde a chuva se recusa a cair e mesmo assim tem mais umidade que Belém do Pará. Praticamente não há telhados em Lima, ou seja, vender telhas por lá não daria camisa a ninguém. As casas são cobertas, claro, afinal há que se evitar o frio, o calor, a poeira e os bandidos que existem em todo o mundo, mas basta uma laje, um plástico, sei lá... Telhas são dispensáveis, assim como aquelas "bocas de lobo" que drenam aguas fluviais (quando não estão entupidas como ocorre normalmente em São Paulo), já que não há necessidade de fazer as tais galerias subterrâneas para escoar a água que (não) vem dos céus.

Há muita história e poesia em Lima, assim como muita vida moderna e espaços como o Arcomar, em Miraflores (o bairro chique de Lima), onde se come frutos do mar enriquecidos por uma magnífica vista do Pacífico. Um fim de tarde ali, especialmente depois de um dia de trabalho, pode dar a sensação que "tudo vale a pena", independente do tamanho da alma (e com o perdão de Fernando Pessoa).

Em uma viagem como essa, remanesce uma certa frustração de não conhecer alguns lugares especiais. Neste caso, do Peru, um dia se deve voltar para conhecer Machu Pichu e outros sítios desse "naipe", até porque uma das graças da vida é conseguir perceber os tempos. E a história. E os rios e os mares que são um amálgama entre terras, povos e tempos.
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27 de jul. de 2010

Viagens, parte 4 - Recife do Brasil

4 - RECIFE

Foi por saudade do Atlântico que permaneci um fim de semana em Recife, em "pleno inverno" de 30 graus (julho de 2010), acompanhado do filho Teco , um habitante de L.A. em férias no Brasil. Logo redescobri que, com o mesmo câmbio (e salário) de Brasília, ali se vive, se come e se bebe muito mais barato que na capital do Brasil e na capital de São Paulo, praças que mais freqüento (entre uma e outra viagem). Bem, acabei ficando com a sensação que, ao lado das maravilhas dali, Recife seria um "lugar barato" para se passar férias, viver e até pra morrer.

Mas, de repente, me dou conta que "Brasilia-Plano-Piloto" (seguida por "São Paulo-Jardins" e "Rio-Zona-Sul") é que são absurdamente caras para se viver, comparando, como tive oportunidade de fazer nas últimas semanas, com lugares como Xangai, Frankfurt, Recife, Pequim, Santo Domingo e Lima. Nenhum desses lugares têm um bife tão caro quanto aquele que se come no triângulo Brasília-Rio-SP, cidades cada dia mais incompatíveis com a renda do brasileiro. Ainda bem que resta todo o Brasil (e o mundo)...

Recife trata bem o nosso Atlântico. Primeiro, o alimenta através dos rios Capiberibe e Beberibe ("que ali se juntam pra formar o oceano", como dizem por lá); depois, delicados arrecifes amansam as águas e alisam o oceano para que chegue calminho às praias dali. Areias limpas e gente simpática...

O tratamento é tão bom que uns tais tubarões frequentam as praias de lá, o que está avisado em diversas placas distribuídas pela orla. Mas, dizem todos, os tais arrecifes são o limite de algum acordo mágico entre o povo e os tubarões, de forma que suas mandíbulas são mantidas do lado de lá.

Coma muito peixe (arabaiana, pargo, dourado) e muita carne por lá. Principalmente a de sol.
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VIAGENS, PARTE 3 (Germânia)


3 - FRANKFURT - Alemanha

A caminho da China visitei e revisitei o banco central europeu, o BCE, ali em FRANKFURT AM MEIN (que os portugueses fazem questão de traduzir para FRANCOFORTE DO MENO), sem deixar de notar – uma vez mais – a organização exuberante e a elegância discreta dos alemães (que, aliás, fizeram bonito papel na copa da África). E confirmei a tese que a mistura de crise européia com euro mais barato deixaram, ao menos essa parte da Europa, “vivível, passeável e comprável”, parafraseando Odorico Paraguaçu. Claro que olhei também o próprio rio Mein (o Meno dos irmãos portugueses, claro), experimentei comidas excelentes, vi gente bonita que não perde a elegância nem mesmo ao chegar a um restaurante pedalando sua bicicleta. Além do rio, vi – lá do alto – o Atlântico de sempre, que não nos separa, mas nos liga à Europa e à África.

Em uma cervejaria típica, peça o "trivial variado" que inclui vários tipos de salsichas, linguiças, joelho de porco (einsbein), costeleta defumada (kassler) e costelinhas de porco...

NA VOLTA VOCÊ SE TRATA E FAZ REGIME!
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(à esquerda o Mein, ou Meno, como gostam os lusitanos de nosso coração)

Viagens, parte 2 - NA VELHA CHINA

2 - CHINA
Um pouco antes da aventura intensa (e barulhenta) da copa do mundo de futebol, fui ver de perto, em cores e ao vivo, depois de imenso passeio aéreo – terras da China, para conhecer o decantado milagre capitalista chinês e as explosivas urbes de Xangai e Pequim. Fui à Xangai Expo 2010, algo que o Google pode descrever melhor que eu, mas resumiria assim: atordoante! Ou "fascinante".
Acho que tantas outras pessoas já contaram as novidades dessa China efervescente, a caminho de algo moderno, estágio ao qual já chegaram milhões de pessoas de lá, mas ainda a ser atingido – um dia – por muitos outros milhões. Nem é o caso de ficar repetindo as histórias! Claro que também vi a China pelas lentes da imprensa que mostra a preocupação do resto do mundo com o avanço chinês e seu sistema cambial de taxa fixa (em relação ao dólar), sem a flutuação adotada por países como Brasil, os europeus, etc. Crêem muitos que o modelo cambial ajuda a China na competição internacional, por deixar seus produtos mais baratos.

Aliás, o que mais se faz (visitantes) na China é comprar, as mesmas bugigangas que se compra por aqui nas feiras de importados e camelôs, deixando para segundo plano a "grande muralha" ou a "cidade proibida" (para ficar nos mais óbvios). Encontra-se de tudo (ou quase), original ou não, mais ou menos caro e, nas feiras populares, o hábito de discutir preço, pechinchar, fingir que desiste da compra, ameaçar ir embora, tudo é usado com a mesma intensidade que na Turquia, para ficar no exemplo mais conhecido do exercicio dessa arte negocial.

Mas, lá na China ("meninos eu vi"), vi o céu poeirento, “da feia fumaça que sobe apagando as estrelas” e vi o mar da China! Os mega-aeroportos e os Jumbos que fazem os voos domésticos. Bandos de bicicletas à margem dos enxames de automóveis. quase tudo MADE IN CHINA.
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VIAGENS, PARTE 1 - O POLVO E A FÚRIA

(1) SEM SAIR DE CASA
Nas últimas semanas tive oportunidades de olhar com atenção alguns lugares do mundo, diferentes pessoas e culturas, por meios também distintos.
Apesar de muito voar (e dormitar em muitos aeroportos), a TV foi a forma usada mais vezes, principalmente para ver o que ocorria nos gramados da África do Sul e, depois, para ver a alegria em terras da Espanha, a Fúria, consagrada campeã! Mas olhei a mesma Espanha também por meio das noticias que contam as dificuldades econômicas (e políticas) daquele país ibérico, nessa quadra do século XXI. E a Espanha não está só nesse imbróglio que acomete outros países já chamados PIIGS, na sigla em inglês, representando Portugal, Irlanda, Itália, Grécia - onde tudo parece ter começado - e “Spain”, a mesma Espanha que ganhou a copa de futebol. Uma das conseqüências foi que o euro ficou mais “barato”, pois se meses atrás era preciso até US$ 1,60 para comprar um euro, após a crise o “preço do euro” caiu para até US$ 1,20, deixando quase tudo na Europa bem mais barato. Ou 25% mais barato.

Mas o melhor da copa das vuuuuuvuzelas (só agora pararam de azucrinar meus sonhos), foi o Polvo Vidente, o Paul, que ademais de prever tudo certinho, ainda escolheu adequadamente a campeã. Dizem até que tem (ou tinha) truque nessa história, mas, verdade ou não, alguém - até mesmo, eventualmente, o próprio polvo - acertou os resultados.
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14 de jun. de 2010

Invenções diabólicas, parte III

O Emilio Neto sugere a inclusão, entre as "invenções diabólicas", dos "torpedos" desnecessários e, principalmente aqueles que chegam "fora de hora", no meio de uma reunião importante, na igreja, no trabalho, na escola, no teatro, etc.
Tem toda razão, mas morando desde longa data no exterior (voltem logo!!!!), ele precisa saber que o brasileiro ainda nem chegou ao ponto de achar o envio de um torpedo um ato grosseiro, porque, deslumbrados, nossos patricios (e patricinhas) costumam deixar tocar o próprio celular no meio de um filme no cinema, numa sessão de juri, na igreja, na escola, no ônibus...
Na hora do almoço, em qualquer restaurante, os toques de celulares replicam, aqui no Brasil, o efeito das vuvuzelas africanas, com a diferença que os toques são desgraçadamente "personalizados", isto é, soam desde os toques tradicionais, até acordes do hino nacional, do Iron Madden ou o último sucesso da mulher-melancia!
Para agravar, atendem em altas vozes e discutem com a esposa, passam ordens de compra e venda ao corretor, marcam programas "alternativos", como se, plugados às ondas dos celulares, fossem isolados do resto do mundo. Dirigem autos e motos (além de bicicletas) falando ao celular, vão à praia com o dito cujo a tiracolo... usam até na sauna!


Assim, genericamente, incluimos em nossa galeria de invencionices do diabo, não o celular, mas seu uso absolutamente inadequado pela maioria da população.

Invenções diabólicas, parte II

O início da copa do mundo de futebol, na África do Sul, trouxe à baila algumas dessas invencionices recentes que infernizam a vida da gente. Dois exemplos: a vuvuzela e a necessidade de ocupar os 10.000 comentaristas esportivos que as emissoras de rádio, TV, internet e mesmo a imprensa escrita tradicional, mandaram ao país de mandela.

VUVUZELA: algo parecido com uma corneta de plástico ou um chifre esticado, com o som suave de um berrante e agradável de um choro de bebê com gases, durante um voo na madrugada. Milhares de pessoas sopram essa tranqueira ao mesmo tempo, fazendo com que o som ecoe no mundo. Se ocorrer uma invasão extraterrestre neste momento eu teria certeza que os aliens foram provocados pelo som das vuuuuvuzelas.
Há quem suspeite que, nesse caso, não se trate de uma invenção diabólica, mas apenas infernal e que o próprio diabo tenha expulsado do inferno quem assopra esse troço! Vuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu !!!!!!!!!!!!!!

MESA REDONDA DE COPA DO MUNDO: no post anterior, primeiro desta série, incluimos os locutores de TV. Agora dedicamos uma menção específica ao inacreditável bando de "analistas", que inclui figuras conhecidas, porém irrelevantes, e outras absolutamente irrelevantes, porém desconhecidas, para "analisar" a copa, para um público já em guerra, no lar e no trabalho, por conta da overdose de jogos da copa, ocupando os poucos intervalos entre um jogo e outro. Sem esquecer, é claro, dos pobres reporteres com a missão de achar um furo, seja jornalistico, seja no muro do local onde treina a seleção, o que não acontece na maioria das vezes.
Dai a moçada inventa: estará fulano machucado? Dunga surpreenderá o mundo com a escalação? Kaká será o goleiro e Julio Cesar o centro-avante? É fantástico...

21 de mai. de 2010

INVENÇÕES DIABÓLICAS

Neste século XXI algumas invenções, popularizadas, tornam o mundo um lugar mais dificil de se viver. Ou sobreviver! Dou alguns exemplos:

- CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL (que dispensa filme, revelação e idas à loja para entregar o filme e buscar as fotos):
Sem os custos e a trabalheira das fotografias com os chamados "filmes fotográficos (Kodak, etc), como havia alguns anos atrás, você vai visitar um amigo e ele conta, todo feliz, que vai lhe mostrar as fotos do último cruzeiro maritimo de (míseros) três dias que o indigitado fez na costa brasileira. Ai você, já desconfiado, pergunta se tem muitas fotos: --"Mais de mil" responde o "amigo", de boca cheia, sem disfarçar a satisfação... E se você bobear, vai assistir a uma exposição de fotos absurdamente repetidas - durante 3 horas - cada uma com direito a uma explicação detalhada.
Solução: peça educamente que ele escolha 5 fotos para voce se embevecer! E olhe-as com atenção!

- LOCUTOR DE TV (do tipo que ainda não se tocou que a TV tem imagem. Aliás, a maioria!): fala sem parar, briga com a imagem, insiste que "apesar do que parece", na opinião dele (e enfatiza o "minha opinião") deveria ser o contrário. Gasta parte da transmissão em auto-elogios, que modestamente divide com sua equipe, claramente considerando-se mais importante que o evento que transmite. Não, não é só o Galvão...tem mais gente assim!
Solução: tire o som da TV e ligue uma rádio, onde o locutor também fala demais, mas não sabe que você tem a imagem do evento e, portanto, não zomba de sua capacidade cognitiva.

Tem muito mais! Dia desses a gente continua (aceitamos sugestões)...

19 de mai. de 2010

Estação Congonhas

Passei dia desses por Congonhas, o aeroporto de São Paulo, como já fiz algumas centenas de vezes. Quiçá milhares!
Tive a impressão que uma pedra me cumprimentou! E que o pilar do saguão central, aquele do lado esquerdo da escada rolante (que outrora não havia) sorriu pra mim!
Congonhas é um aeroporto que, se a gente não passa sempre, um dia não reconhece. É uma metamorfose estacionária (pra não parecer obra de Raul Seixas), onde tudo muda sempre de lugar. Não necessariamente, para melhor, mas muda. Dou exemplos: (1) o sanitário do saguão central continua no mesmo lugar mas foi reduzido à metade (e o público decuplicou); (2) não se embarca mais a pé pela pista, mas por modernas pontes ou fingers que nos conduzem direto à porta do avião. Claro, quando há espaço, já que só tem 12 fingers e não raro nos empacotam em um ônibus para entrar no avião em uma tal “posição remota”.

Mas todo mundo gosta do velho aeroporto; como os torcedores gostam do Pacaembu. Não por serem velhos, mas bonitos, charmosos e bem localizados e, principalmente, porque ambos nos trazem lembranças fortes, algumas boas, de chegadas felizes, outras amargas, de partidas sem retorno.
E o que é a vida se não uma sucessão de embarques e desembarques, com lágrimas ou risos, esperanças ou nada... Às vezes acho que esperança não tem antônimo! Se tiver, é morte!

18 de mai. de 2010

ESTAÇÃO DO TEMPO

Quando desci nesta estação, depois de tanta viagem, sabia exatamente o que o fado me poria na mochila...
E temi não conseguir carregá-la!
Desci no escuro sem ter acendido ainda as luzes da alma...

E o fiz solitário.
Por longo tempo ouvi o trem se distanciado!
Não raro pensei em correr, mesmo descalço, em busca do ultimo vagão, pisando os dormentes lascados e os trilhos frios do rumo anterior.

Acho que nunca vou saber se senti forças para ficar ou se me faltaram forças pra seguir!
Sei que fiquei.

Hoje, tatuado pelo vento constante da vida que segue, espero a carruagem que flutua na história.
Vai me levar não sei aonde, nem sei quando!
Sei que vou e faço questão de embarcar como cheguei aqui: só!





(da minha série pessoal, lembrando que "Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!" Mario Quintana)

12 de mai. de 2010

Dunga X Patriotismo


O fato de Dunga ter feito uma convocação que gera polêmica não tem qualquer novidade. Foi sempre assim, ou melhor, já foi pior! No tempo em que os bons jogadores brasileiros jogavam no Brasil, os flamenguistas viam, no seu próprio time, seis ou sete selecionáveis. Os corintianos achavam a mesma coisa em relação ao time do Corinthians, assim como os sampaulinos e os palmeirenses e os demais. E também se dividiam por estados, dando espaço ao bairrismo desvairado de paulistas, gaúchos, cearenses, cariocas e todos os outros estados da federação.
Mas não espere o zangado Dunga que “por patriotismo” (como ele afirmou)devamos achar sua seleção ideal, perfeita, incriticável, merecedora de nossas orações e sacrifícios – aliás repetindo um velho discurso do vitorioso Zagallo – só porque a eles foi dada a camisa amarela representativa do nosso País. Vamos torcer, sim, e basta! Não vou passar a considerar o argentino Messi um “perna de páu”, ou o português Cristiano Ronaldo um “grosso”, pelo simples fato de usarem outras camisas. Também não vou achar que os brasileiros Kleberson, Doni e Josué passaram a ser craques indiscutíveis porque doravante se revestem de amarelo.
O time pode ser campeão, sim, mas não será fácil. E somos torcedores, sem ter que acreditar que a seleção é a “Pátria de Chuteiras”... Esse patriotismo barato referia-se a um Brasil desconhecido no cenário internacional, sem orgulho, sem um mínimo de ordem, sem moeda, sem produto (além do café e do açúcar), uma sociedade rural envergonhada e ainda por cima falando uma língua que nem nossos vizinhos falam. O país do carnaval, das mulatas peladas, do café e, claro, campeão do mundo de futebol.
Nos últimos anos produzimos aviões e ganhamos campeonatos de automobilismo; passamos a exportar petróleo e temos (ao menos um) campeão mundial de natação; temos democracia, moeda, ordem econômica, bolsa, sendo campeões de vôlei, basquete, futsal e ginástica olímpica. Problemas? De A a Z temos todos, como os têm a maioria dos países. Claro que estou longe de esgotar o assunto, mas creio que você captou a idéia: nós não precisamos mais de um Dunga ou um time de futebol para poder gritar ao mundo que existimos e temos orgulho de nós mesmos! Caso negativo, não será um Dunga a mudar o quadro!

2 de mai. de 2010

Primeiros de Maio



Aniversariar em um primeiro de maio tem vantagens e desvantagens. Há quem considere o aniversariante um "trabalhador", afinal nasceu no "dia do trabalho". Mas há quem o defina como vagabundo por natureza, afinal, nasceu em um feriado.
Aliás, parece que ficou no passado o destaque do dia, quando - num tempo cada vez mais distante, mas ainda próximo - havia desfiles em homenagem ao trabalho e ao trabalhador, fazendo com que a data rivalizasse, em fanfarras e bandas, com o 7 de setembro e o aniversário da cidade. Eram tantas festividades - que culminavam com meu bolo de aniversário, mais tarde em casa - que levei algum tempo para assimilar a idéia que toda a parada civil-militar-estudantil não era parte dos festejos do "meu aniversário". Mas sobrevivi a essa primeira decepção!!!
Nos anos mais recentes, nas oportunidades em que as pessoas perguntam a data em que eu nasci, alguns para descobrir o ano, outros para descobrir o signo (e as fraquezas que podem desnudar com essa "informação") é comum dizer: o dia em que Senna (o Airton) morreu! Verdade. Foi num primeiro de maio que Senna encontrou na curva Tamburelo, em Ímola (Italia), em 1994, a passagem para outra dimensão, no caso dele, a dimensão dos ídolos maiores, heróis de um povo, meta de sucesso de todo brasileiro com capacidade de sonhar...
Senna era gênio nas pistas e fora delas. Gênio do volante e do marketing. Certamente não desejava morrer naquela altura do campeonato - e da vida - mas, se tivesse que acontecer, que fosse numa data imponente, marcante, inesquecível. Se não foi o próprio Airton, foi o Fado que lhe destinou o 1o de maio.
E foi assim que aumentou ainda mais a magia do Primeiro de Maio. Valeu Senna!Por tudo, inclusive isso!

22 de abr. de 2010

O vulcão e nós na America Latina

Pois é! Ainda ontem critiquei o nome do Eyjafjallajöekull, o tal vulcão que atrapalha o tráfego aéreo na Europa. Logo depois recebi e-mail da Venezuela adiando uma Conferencia Internacional porque a maioria dos palestrantes e boa parte dos convidados viriam da Europa e, até ontem, não haviam confirmado sua presença. Seria na semana que vem e já estava com passagem emitida para a honra de representar o Brasil no evento. Tudo adiado por conta da fumaça do Eyjafjallajöekull lá na Islândia.
O mundo encolheu, né?

21 de abr. de 2010

Eyjafjallajöekull!

Conferido 3 vezes, Eyjafjallajöekull é o nome do vulcão que anda azucrinando a Europa a partir da Islândia. Diz o Tutty Vasquez, do Estadão, que esse nome nem a Fátima Bernardes consegue pronunciar. Segundo a Wikipedia, pronuncia-se [ˈɛɪjaˌfjatlaˌjœːkʏtl]. OK! Também achei que complicou mais do que ajudou.
Bem o tal vulcão, talvez irritado pelo nome que lhe deram, andou enchendo a Europa de fumaça nos últimos dias, causando um enorme transtorno no trafego aéreo que, aliás, deixou de trafegar, ficando os aviões no chão por alguns dias.
Bem, tomara que esse fumacê todo tenha o condão de evitar que voe por lá o Aedes Egipt, o voador que transporta dengue pra lá e pra cá.

14 de abr. de 2010

Breve visita a Manaus

Havia conhecido Manaus – e um pouco da floresta amazônica – 20 anos atrás. A viagem fora, na verdade, para comemorar meus 37 anos, com a família, levando os meninos (e a menina, claro) pequenos para terem seu primeiro contacto com aquela realidade de esperado deslumbramento.

Fizemos os programas de praxe, obrigatórios aos visitantes de primeira viagem: primeiro, conhecer o encontro das águas, o mago espaço em que o Rio Negro “fica”com o Solimões, namora e casa , derivando o Rio Amazonas. Esse passeio se faz de barco, tipo um "Bateau Mouche" de triste memória. Mais instável que uma Kombi velha, de pneus carecas, em estrada barrenta! Não bastasse isso, o passeio foi assolado por uma tempestade tropical capaz de panicar até o velho capitão do “barco”. Depois, uma visita a uma tribo indígena que passa a sensação de quem, ao ver a aproximação de turistas, corre tirar as calças jeans, desligar celulares e MP3 (versão atualizada), esconder as embalagens de BigMac e tentar vender uns colarzinhos, arcos e flechas aos visitantes. O terceiro é uma caminhada por um trecho de floresta fechada em busca de um lago profundo onde se pode nadar, creio que sem riscos, mas com o pensamento selvagem em jacarés, piranhas, submarinos alemães, tubarões brancos da Austrália e o que mais a mente quiser trazer à baila numa hora dessas. Mas é delicioso, inclusive pelo terror que ocupa a cabeça dos meninos e nem por isso se divertem menos. Ao contrário, excita-os...

Fora isso, valia conhecer o casario antigo do centro, incluindo o belíssimo teatro, e – naquele momento histórico – fazer compra de bugigangas importadas que não eram abundantes, como hoje, no resto do País. Como águas e mágoas rimam (assim como os temperos amazônicos e os destemperos do corpo), nunca carreguei boas energias de lá. E não tinha Manaus como um roteiro daqueles que se sonha um dia voltar. Pois voltei neste abril de meu inferno astral! A trabalho, mas o fiz. Apenas três dias para ver que a cidade cresceu, inchou, progrediu...

Na entrada do centro de convenções, onde estivemos, um exemplo claro da comida típica dos tempos modernos, seja na Amazônia, seja em Tóquio ou na Tailândia: um McDonalds. Além dele, um moderno mall com as lojas que existem em Brasília, Porto Alegre, Paris e Salvador. Claro, um direito manauara ao mundo moderno, indiscutível. O teatro e o casario bonito continua lá! Uma pena que o mundo venha se padronizando (ou se pasteurizando) de forma que qualquer dia desses (Deus nos livre) se façam cidades iguais com exatamente os mesmos restaurantes, escolas, lojas e igrejas. Como os postos de gasolina nas estradas americanas! E que seja mais emocionante viajar pela internet que pessoalmente.
De qualquer forma só vi o encontro das águas pela janela do avião. Das mágoas, nenhuma notícia. Tudo muito profissional! Um dia volto, mas para conhecer Parintins, terra de Caprichoso e Garantido. Só lá!!!


-o-

8 de mar. de 2010

Mulheres

Dia da mulher!

Um amigo – como vários outros, em sinal de alerta – completou 60 anos dia desses, sentindo-se bem “para a idade” (surpreendentemente, para ele), eis que, na história do mundo, esse deveria ser o início de uma idade provecta. Mas, graças à tecnologia, a maioria das pessoas, aos 60, ainda tem um terço da vida pela frente (se não morrer de bala perdida, acidente de automóvel, terremoto no Chile ou na terceira dengue).


Pois o, agora, sexagenário reconhecia ter apenas uma queixa: ainda não fora capaz de entender como uma mulher raciocina. Ou mesmo, se ela o faz, ou se é movida por uma racionália emocional a partir do sistema límbico ou dos vasos capilares, mesmo quando tinge os cabelos. Uma maluquice desse gênero... E desse ponto de partida contou várias histórias, que retribui com contos e anedotas, desses mesmos que recebemos todos os dias pela internet. Rimos bastante até que fui alvejado pela questão mais importante para ele: “E você, consegue entendê-las?”


Dedão sob o queixo, indicador tocando os óculos: “cara de conteúdo”, como se diz! Tento ganhar tempo, enrolando um pouco mas os olhos do interlocutor eram objetivos e claros: resposta já! Bem, aprendi a conviver e competir com elas no trabalho (como já fizera, com muito mais sutileza, na infância escolar), eis que, praticamente, já não há mais limitações à sua empregabilidade. Aprendi a conviver com elas no trânsito e rir daquelas características típicas femininas de jamais dar passagem, de ter dificuldades para estacionar, mas jamais hesitar em deixar o carro parado em fila dupla para olhar rapidamente (no conceito feminino, o que é 12 a 17 vezes mais tempo que o “rapidamente” masculino) um tênis novo para a academia. Aprendi a conviver com elas na política, comandando nações; dirigindo filmes (Oscar para Kathryn Bigelow, ontem) e caminhões; táxis e ministérios; na medicina e na engenharia.


--“Só não aprendi, caro amigo – e desisti de fazê-lo, o que recomendo – a entender a mulher. Porém, devo confessar também que jamais consegui entender como um avião voa e chega exatamente no local previsto. Mas não só não deixo de voar, como confio neles”. Fico pensando que, em ambos os casos, não existe alternativa. A não ser que se desista da jornada.

Parabéns à mulher pelo Dia da Mulher. Um dia feito para pensar na mulher.

4 de mar. de 2010

TEMPOS DE CRIANÇA EM IPAUSSU (SP)

(CLIQUE SOBRE A FOTO) Vista de perto, a camisa do uniforme cáqui (é assim que se escreve?), com duas estrelinhas, nos leva ao ano de 1965, quando cursávamos a 2a.série ginasial, que corresponde hoje ao 6o. ano do segundo grau. Onde? Escola Professor Julio Mastrodomênico, em Ipaussu (SP).
O magrelinho da esquerda é o Carlinhos (Antonio Carlos Ramos da Silva), hoje morador de Brasília (DF) junto com a Lú (Lúcia Helena) sua esposa que estudava nesse mesmo colégio nessa mesma época. Aposentado do Banco do Brasil, depois de morar na Espanha e no Paraguai, hoje cultiva quilinhos e fotos.
À direita, de azul, o Paulo Sérgio Alves de Souza, mais conhecido por Panqueca - desde aquela época - hoje habitante de São Paulo e casado com Maria Elvira,minha colega de Duratex em 1977.
Ao lado do Panqueca, o Jackis José de Morais Júnior que não vejo nem tenho noticias faz uns 30 anos. Semanas atrás recebi um e-mail dele e espero recuperar o contacto.
Por fim, o segundo da esquerda pra direita, escorando a parede, sou eu. Afinal, também já tive 12 anos.

3 de mar. de 2010

Conhece-te...



"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!"

(Mario Quintana)

27 de fev. de 2010

BOA VIAGEM

Ali, próximo ao portão de embarque, aguardo impaciente a chamada para, finalmente, entrarmos no avião atrasado e seguirmos viagem. A funcionária da TAM (ou da GOL, tanto faz) nos olha a todos, de cima para baixo com uma certa vontade de matar um a um (funcionário de empresa aérea, em regra, parece odiar passageiro, esse ser indigesto que vem atrapalhar seu horário de trabalho) e, enfatizando sua autoridade, determina:
"
--- Deverão embarcar primeiro as "prioridades" ( e logo se presta a esclarecer quais são):
- crianças acompanhadas (supõe-se que seus respectivos acompanhantes podem acompanhá-las) e desacompanhadas;

- senhoras gestantes (e acompanhantes, claro);
- passageiros com dificuldade de locomoção (e acompanhantes, evidentemente. Quem os deixaria viajar a sós?);
- passageiros da "Melhor Idade" (antigamente chamados coroas, anciãos, velhotes, etc.)
- passageiros com cartão azul e dourado;
- passageiros com cartão de crédito Itaú-Bradesco série rosa;

- torcedores do Asa de Arapiraca...
(Todos acompanhados de que? de acompanhantes)

Quando me dou conta, sobrei! Sou a única "não prioridade" para embarque.
Penso em mancar um pouco, pedir uma criança emprestada, um bebezinho pra levar no colo.... é tarde! Todos já se arrumaram e novamente serei o último a entrar. Tudo bem, já que tenho lugar marcado.

Finalmente passo o portão, entrego meu cartão de embarque e ouço a informação cada vez mais comum nos embarques nacionais: "Neste vôo, os assentos serão de livre escolha do passageiro"... Para quem não está acostumado, isso quer dizer que perderam o controle da marcação de assentos e será um "salve-se quem puder". Claro, último a entrar, adeus opções: acomodo-me entre um cavalheiro obeso que nem deve saber
seu peso - já que as balanças normais só permitem até 200 kg - e uma simpática jovem mamãe com seu pequerrucho chorão no colo. Ah! precisei também levar minha maleta sob os pés porque, o último a entrar não consegue lugar "acima dos assentos" na chamada chapeleira, o local que deveria ser o destino normal da minha pasta.
E boa-viagem!

SAUDADE

Estou no Planalto Central desde maio de 2009, reencontrando as pessoas e as árvores (aqui não se encontra "a natureza", porque tudo foi recém feito ou plantado. Ou pelo menos, nos 50 anos que Brasília está próxima de comemorar em abril próximo. Há um pouco do cerrado "natural"nas cercanias...um dia a gente mostra).
Bem, a saudade ficou grande. Gosto demais de encontrar amigos por aqui. Nesses meses que ficamos fora do ar recebemos 160 visitas (que bateram com a cara na porta), dando a impressão que "rola"alguma saudade também, ao menos em algumas pessoas.
Vamos lá! Olhar Brasilia, o Brasil, o mundo, a vida e as pessoas que fazem diferença.