8 de mar. de 2010

Mulheres

Dia da mulher!

Um amigo – como vários outros, em sinal de alerta – completou 60 anos dia desses, sentindo-se bem “para a idade” (surpreendentemente, para ele), eis que, na história do mundo, esse deveria ser o início de uma idade provecta. Mas, graças à tecnologia, a maioria das pessoas, aos 60, ainda tem um terço da vida pela frente (se não morrer de bala perdida, acidente de automóvel, terremoto no Chile ou na terceira dengue).


Pois o, agora, sexagenário reconhecia ter apenas uma queixa: ainda não fora capaz de entender como uma mulher raciocina. Ou mesmo, se ela o faz, ou se é movida por uma racionália emocional a partir do sistema límbico ou dos vasos capilares, mesmo quando tinge os cabelos. Uma maluquice desse gênero... E desse ponto de partida contou várias histórias, que retribui com contos e anedotas, desses mesmos que recebemos todos os dias pela internet. Rimos bastante até que fui alvejado pela questão mais importante para ele: “E você, consegue entendê-las?”


Dedão sob o queixo, indicador tocando os óculos: “cara de conteúdo”, como se diz! Tento ganhar tempo, enrolando um pouco mas os olhos do interlocutor eram objetivos e claros: resposta já! Bem, aprendi a conviver e competir com elas no trabalho (como já fizera, com muito mais sutileza, na infância escolar), eis que, praticamente, já não há mais limitações à sua empregabilidade. Aprendi a conviver com elas no trânsito e rir daquelas características típicas femininas de jamais dar passagem, de ter dificuldades para estacionar, mas jamais hesitar em deixar o carro parado em fila dupla para olhar rapidamente (no conceito feminino, o que é 12 a 17 vezes mais tempo que o “rapidamente” masculino) um tênis novo para a academia. Aprendi a conviver com elas na política, comandando nações; dirigindo filmes (Oscar para Kathryn Bigelow, ontem) e caminhões; táxis e ministérios; na medicina e na engenharia.


--“Só não aprendi, caro amigo – e desisti de fazê-lo, o que recomendo – a entender a mulher. Porém, devo confessar também que jamais consegui entender como um avião voa e chega exatamente no local previsto. Mas não só não deixo de voar, como confio neles”. Fico pensando que, em ambos os casos, não existe alternativa. A não ser que se desista da jornada.

Parabéns à mulher pelo Dia da Mulher. Um dia feito para pensar na mulher.

4 de mar. de 2010

TEMPOS DE CRIANÇA EM IPAUSSU (SP)

(CLIQUE SOBRE A FOTO) Vista de perto, a camisa do uniforme cáqui (é assim que se escreve?), com duas estrelinhas, nos leva ao ano de 1965, quando cursávamos a 2a.série ginasial, que corresponde hoje ao 6o. ano do segundo grau. Onde? Escola Professor Julio Mastrodomênico, em Ipaussu (SP).
O magrelinho da esquerda é o Carlinhos (Antonio Carlos Ramos da Silva), hoje morador de Brasília (DF) junto com a Lú (Lúcia Helena) sua esposa que estudava nesse mesmo colégio nessa mesma época. Aposentado do Banco do Brasil, depois de morar na Espanha e no Paraguai, hoje cultiva quilinhos e fotos.
À direita, de azul, o Paulo Sérgio Alves de Souza, mais conhecido por Panqueca - desde aquela época - hoje habitante de São Paulo e casado com Maria Elvira,minha colega de Duratex em 1977.
Ao lado do Panqueca, o Jackis José de Morais Júnior que não vejo nem tenho noticias faz uns 30 anos. Semanas atrás recebi um e-mail dele e espero recuperar o contacto.
Por fim, o segundo da esquerda pra direita, escorando a parede, sou eu. Afinal, também já tive 12 anos.

3 de mar. de 2010

Conhece-te...



"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!"

(Mario Quintana)