17 de mar. de 2012

SENTINDO FRIO EM MINHA ALMA...

Queria muito ouvir Elis cantando hoje, só pra mim.

17/03/2012 - 07h00

Elis Regina faria 67 anos neste sábado; turnê de Maria Rita, livros e exposição "feita por fãs" relembram sua obra

Se estivesse viva, Elis Regina completaria, neste sábado (17), 67 anos. A cantora eternizou muitas canções antes de falecer, aos 37 anos, em 19 de janeiro de 1982. Uma menina...
Para celebrar sua obra e legado, Elis será homenageada em uma série de shows gratuitos, apresentados por sua filha, a cantora Maria Rita, além de uma exposição com material cedido por fãs e duas publicações: uma biografia organizada pelo jornalista Júlio Maria e o livro “Viva Elis", que será distribuído para bibliotecas e instituições educacionais e conta a trajetória de sua carreira.
Os shows terão início no dia 24 de março em Porto Alegre, cidade onde nasceu Elis. No total serão cinco apresentações gratuitas que passarão ainda por São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro. "A Maria Rita está mergulhada há 40 dias nas canções de Elis. Ela e o quarteto dela selecionaram mais de 60 músicas e agora estão no processo de escolher as que farão parte do repertório do show", contou João Marcello. Nesta segunda (19), Maria Rita apresenta o espetáculo para uma plateia de convidados no Rio.
Quanto à exposição - que será inaugurada dia 14 de abril no Centro Cultural São Paulo - João Marcello disse que, além de gravações, haverá fotos, capas de discos, roupas usadas em shows e até ingressos doados por fãs. "Tivemos o apoio das emissoras que nos cederam imagens, além de muitos fãs terem entrado em contato comigo para mostrar gravações caseiras feitas com câmera super 8, por exemplo", citou o produtor, que acredita que os fãs de Elis tiveram "papel substancial" nos projetos.
Caso de Allen Guimarães, cujo projeto feito para uma universidade deu origem ao livro "Viva Elis": "O Allen entrevistou mais de 50 pessoas, entre eles parceiros de Elis como Ivan Lins, Gilberto Gil e Milton Nascimento", ressaltou João Marcello.

21 de jan. de 2012

VADA A BORDO, CAZZO!!!


O chefe da capitania dos portos de Livorno Gregorio De Falco virou uma espécie de herói italiano (no mínimo, uma celebridade), após a transcrição de seu diálogo com Francesco Schettino, o malfadado capitão do navio Costa Concordia, naufragado de forma tragicômica na costa italiana na semana passada. Como se vê na foto acima, quase naufragou em terra e seria engraçado não houve matado, traumatizado e ferido tanta gente.


O site português SAPO descreve com detalhes o comportamento do capitão Schettino, tido como um dos primeiros a fugir do local do acidente e por isso, ao menos por ora, em desgraça internacional: “É sabido que o código de honra dos homens do mar (que é suposto valer ainda mais do que a lei) manda que, perante um desastre a bordo, o comandante seja, em qualquer caso, o último a abandonar o navio. Está amplamente provado que o comandante do Costa Concordia, Schettino, antes da meia-noite desta fatídica sexta-feira já viajava de táxi, em terra. Procurava escapar-se da zona de desastre. A essa hora, centenas de pessoas ainda continuavam dentro do navio a lutar pelo salvamento. Schettino, o comandante do desastre, é um italiano com 52 anos de idade e 30 de mar. Entrou para a companhia proprietária de sumptuosos navios de cruzeiro em 2002. Foi admitido, ironia da história, como responsável pela segurança dos navios. Em 2006 foi promovido a comandante.


Vale a pena “caçar” pela Net a transcrição do diálogo áspero entre De Falco (da capitania dos portos) e o comandante Schettino, cujo ápice é quando o policial ordena ao capitão fugitivo:

“VADA A BORDO, CAZZO” (algo como, “volte a bordo, cacete)...


A expressão virou um bordão, principalmente pelos caminhos da internet, mas também em camisetas que rapidamente ganharam o mundo, ganhando uma conotação filosófica e mandatória, para que jamais abandonemos nosso barco em situação de perigo. Passa a ser, assim, uma parábola de vida, no sentido de, por maior que que seja o perigo, “vada a bordo...cazzo”.