29 de jul. de 2009

Pastor, 31, Mississipi

Pastor Emilio, meu filho, que é Neto (eu que sou pai sou Filho), aniversaria neste 30 de julho. Nasceu em São Paulo, no Morumbi - território sampaulino - mas tem coração candango porque foi trazido ao DF (sem que fosse consultado) com 3 meses de vida. Claro que continua são-paulino e paulista, forever!
Mas, segundo ele mesmo, é mais brasiliense que a maioria dos que nasceram em Brasília (e hoje, por ser aniversário, não vou nem insistir que ele é "mesmo" é CANDANGO). A bela moça ai na foto com ele, ambos comendo catfish (nome chique para o velho bagre), a Anelise, brasiliense, casou-se com ele 6 anos atrás (aniversário de casamento em 01/08) e o acompanha nessa passagem pela America do Norte que já dura quatro anos e tem previsão de mais dois! Acho que eles têm uma sorte imensa de construirem esse pedacinho de sua história, lá lonjão, crescendo, a cada dia, um em direção ao outro. E ambos no rumo de Deus.

Parabéns cara, você faz muita falta, mas a certeza que você e a Ise são movidos (daqui pra ai e, na hora certa, dai pra cá) pela mão Divina nos conforta... Aí, ao norte do equador, acima do Rio Grande (e dos mexicanos) começa uma nova missão. E o preparo pessoal, de casal, acadêmico, intelecual (etc.UF) são,obviamente, parte do processo. Até aprender a cuidar da Sapecolina é parte!

Deus o abençoe e guarde, hoje e a cada dia de sua vida. A Deus, minha gratidão por ser parte de sua história...
Abraço forte, com saudade gorda, precisando ser emagrecida por uma visita aqui, ou daqui pra ai! Nem que seja pra comer o catfish (juntos, claro).


INVERNO?

Brasilia tem estado muito quente (e seca) em julho, exatamente a sensação inversa daquela sentida pelos "povos do sul" (do Brasil) nesta época do ano. Dei-me ao trabalho de consultar a enciclopédia em relação às estações do ano e revi o seguinte:
"Datas aproximadas do início das estações do ano nos hemisférios norte e sul:
HEMISFÉRIO NORTE
· dia 21 de dezembro - Início do Inverno
· dia 21 de março - Início da Primavera
· dia 21 de junho - Início do Verão
· dia 23 de setembro - Início do Outono
HEMISFÉRIO SUL
· dia 21 de dezembro - Início do Verão
· dia 21 de março - Início do Outono
·
dia 21 de junho - Início do Inverno
· dia 23 de setembro - Início da Primavera"

Conclusão óbvia: o Distrito Federal, do Brasil, incrustado em Goiás e resvalando nas Minas Gerais, só pode ficar no HEMISFÉRIO NORTE.
Catarina e outros geógrafos precisam refazer o mapa do mundo para ajustá-lo à minha mais recente descoberta.
E tenho dito!
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25 de jul. de 2009

FEITIÇO DO TEMPO, OUTRA VEZ...

Pronto, nem 24 horas e já fui cobrado de qual é a minha interpretação do "Feitiço do Tempo"(post anterior). Vamos tentar:
Tenho na memória, por ter ouvido dezenas de vezes quando era menino, pessoas mais velhas se valendo do chavão: "Se eu pudesse voltar a ter a sua idade, mas manter a minha experiência". Bem assim, relembro outros - com certa dose de arrogância - repetindo, como um mantra: "Não me arrependo de nada do que fiz na vida: se tivesse que voltar, faria tudo igual de novo". Esse segundo tipo, como um gesto de (falsa) humildade sempre foi capaz de emendar: "só me arrependo de coisas que não fiz". OK!
O filme do dia da marmota, um conto de fadas moderno, traduz essa fantasia de se poder refazer a cena da vida já "experiente", ou já sabendo o que fazer quando surgir determinado problema ou questão. No filme, Phill leva repetidos "foras"da bela Rita, inclusive tapas, mas, a cada dia que se repete, tem a chance de aprender algo novo sobre ela: as poesias que gosta, seus sonhos de vida, seu drinque favorito, seu hábito de brindar sempre à paz mundial... Aprende a tocar piano, a falar Francês e a esculpir no gelo, tornando-se um parceiro perfeito por quem ela, inevitavelmente, se apaixona. Ah! Ele passa a percebê-la como "ideal" para ele, sem que ela precise do feitiço do tempo para se modificar.
Em suma, é isso: o filme mostra uma fantasia bonita, porém impossível, que é a chance de se refazer um dia no mesmo dia. Refazer um tempo, no mesmo tempo... De verdade acho bonito recomeçar em outro tempo, outro ambiente, mesmo que se repitam os personagens e o tema.
Se pudesse viver de novo faria muitas coisas de forma diferente do que desta (única) vez. Na vida real - que também pode ser poética - recomeçar, refazer, remontar, são verbos que se conjugam a partir de amadurecimento, perdão e muita, muita paixão.
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FEITIÇO DO TEMPO (DA MARMOTA)

Hoje, sexta feira, graças à Sony TV, revi o "Feitiço do Tempo.
No filme, o reporter Phill Collins, interpretado pelo caça-fantasma Bill Murray, vai parar em Punxsutawney, Pensilvânia, para cobrir o "dia da marmota" (groundog day, nome original do filme). Esse tal Dia da Marmota é uma festa de inverno tradicional na America do Norte (EUA e Canadá), celebrada no dia 2 de fevereiro e, pela tradição, as pessoas devem observar uma toca de marmota: se o bichinho deixar a toca (dia nublado), significa que o inverno terminará mais cedo, porém, caso o sol esteja brilhando e a marmota se assustar com a sua sombra voltando para a toca, o inverno durará mais seis semanas. Obelix diria que esses americanos são uns loucos!!!

Voltemos ao Phill (Bill) - não confundir com Kill Bill que é outro filme - que vive a experiência inusitada de aquele 2 de fevereiro se repetir indefinidamente, acontecendo sempre as mesmas coisas, a ponto de ele decorar minuto a minuto o que acontece e o que está por vir, sem que ninguém, além dele, se dê conta dessa repetição. Evidente que sua produtora é Andy MacDowell (vivendo Rita no filme), numa das fases mais lindas de sua vida (o filme é de 1993). O filme mexe com emoções, sintetiza poesia e arrogância, mistura ironia e solidariedade, transforma - dia a dia - a forma como Phill encara o mundo, as pessoas e a vida, passando de seu jeito molecão-amargo-arrogante para um cara maduro e gentil. No inicio, chega a tentar se matar, em cenas hilárias... depois começa a gostar da experiência e usa-a para melhorar como ser humano.

Se pesquisamos um pouco, descobrimos distintas interpretações do tema, desde afirmar que a película é a apologia do Espiritismo, em que cada dia que se repete representaria uma nova reencarnação, até quem veja ai uma denúncia contra a rotina e o sedentarismo da vida moderna, versus a necessidade de fazer coisas diferentes sempre, buscando novos ângulos de entendimento e apreciação da vida.


Como tudo que se traduz em poesia e magia, como toda emoção ou nuvem no céu, a interpretação - a maneira de ver - muda de pessoa para pessoa, de quem está de bom humor para quem está amargo, de quem leu muito para quem lê o mínimo. Não importa: o melhor de tudo é gostar do filme, passar umas horas em
Punxsutawney, Pensilvânia (Tenho certeza que meu filho Tercio, de mudança pra Pensilvania - e para estudar cinema - vai visitar o local) e deixar o coração decidir do que é que a gente gosta tanto nesse filme (já vi umas 8 vezes).
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23 de jul. de 2009

SMURFS, COM GARGAMEL E TUDO!

O cineasta Raja Gosnell (o mesmo de Scooby Doo) vai dirigir SMURFS, o filme, misturando animação e ação ao vivo, estrelado pelos pequenos e simpáticos personagens azuis criados pelo cartunista belga Peyo. Já havíamos falado desses azuisinhos aqui (só clicar), em homenagem à filha Catarina (a Pit) que se mantém alucinada por eles.
O enredo dessa nova trama dos "Smurfs" ainda não é conhecida, mas a expectativa é que a história inclua personagens amados como Papai Smurf, Smurfette e o abominável vilão Gargamel. O filme tem previsão de lançamento em dezembro de 2010 nos formatos 3D e 2D.
Acho bom os irmãos, que estiverem morando nos Estados Unidos em dezembro do ano que vem, se prepararem para receber a Pit para a estréia do filme, certamente com ingressos previamente reservados para as 10 primeiras sessões... Com pipoca e coca-cola em quantidades proporcionais...
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22 de jul. de 2009

ECLIPSE DO SOL

Cenas de ontem no oriente deste planetinha Terra: o poderoso Sol ali, onde sempre esteve; os povos de olhos puxados acolá, de frente para o astro-rei!
Entre eles (povos da Terra) e o Sol se interpõe a pequenina Lua e, como por magia, o Sol se esconde por trás dela... Esconde-se atrás de sua romântica modéstia.
Note que, se estivesse mais próxima ou mais distante, não se daria o evento: ela, a Lua, estava na posição exata para eclipsar o Sol.
Pelo menos duas lições:

I- não há grandeza física que não possa ser eclipsada por um pequenino astro; como nossos maiores sonhos podem desaparecer detrás de uma pequenina dor;

II- o fato de não vermos, ou não percebermos alguma coisa não significa que essa "coisa" não exista! Nosso alcance visual, fisico e espiritual, é que pode estar reduzido.
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19 de jul. de 2009

FILHOS QUE VEM E VÃO

Nunca gostei da idéia de ter meus filhos longe de mim, nesse jeitão egoísta de ser pai que é marca registrada da maioria de quem conheço nesse mundão de Meu Deus. E quando o tempo insiste em passar nessa velocidade que a gente nunca acredita – e as inevitáveis separações se repetem – muitos de nós, taciturnos, ruminamos mágoas e saudades, como quem masca ignorante um chiclet amargo presenteado pelo lado negro da alma (como uma espécie de dark side da “Força” de Darth Vader).

Tolos que somos! Falta-nos entender a real mecânica da vida, bem como o tamanho exato do papel atribuído a cada um de nós, mais insignificante do que sonhamos e mais importante do que percebemos. Aliás, até conseguimos, muitas vezes, racionalizar; mas quem há de limar o casco grosso das nossos sentimentos? Ou costurar o tecido frágil de nossas emoções?

Na minha juventude houve um período em que foi moda a leitura do poeta libanês-americano Kalil Gibran e jamais esqueci o prazer que tive ao ler sua obra mais famosa, “O Profeta”, por me apaixonar pela força de seus versos desde a primeira leitura: fortes e suaves, cruéis e poéticos, duros e amorosos.

Lembrei-me de Gibran quando, 4 anos atrás, meu primogênito e sua esposa foram para os EUA (como, aliás, fizera o próprio Gibran no início do século passado); lembro-me novamente, agora, com o segundo filho – o do meio – já de passagem marcada para também estudar na América. Fica a filha caçula por perto, pronta para voar, como as pombas de Raimundo Correa (escrevi sobre o tema, aqui).

O trecho em que "O Profeta" fala dos filhos, mesmo poético, soa cruel a nós, pais, que temos dificuldade de entender nosso papel; ou que, mesmo entendendo, não conseguimos – quase nunca – que o coração concorde. Veja o que diz o profeta dos versos de Gibran:

“Vossos filhos não são vossos filhos.
São os filhos e as filhas da ânsia da Vida por si mesma.

Vêm através de vós, mas não de vós. E embora vivam convosco, não vos pertencem.

Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos.
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas. Pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar, nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós. Porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.

Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas.

O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda Sua força para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.

Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria.
Pois, assim como Ele ama a flecha que voa, também ama o arco que permanece estável.”
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18 de jul. de 2009

KANDANGU

O Candango foi um jipe produzido no Brasil pela Vemag, sob licença da fábrica alemã DKW, entre 1958 e 1963. Foram produzidas mais de 5.000 unidades e foi um "objeto de desejo" de, pelo menos, uma geração, numa era distante da fartura de opções que se dispõe hoje.
Curioso que o nome DKW sempre foi pronunciado no Brasil como DECAVÊ. Quem, hoje, goza os paulistas que chamam BMW de BEMEVÊ, acaba se esquecendo dessa pronuncia do W como Vê (como falam os alemães: mesmo no sul do Brasil onde Wilson é Vilson - e não Uilson - pela influência germânica).

O inicio de produção do jipe coincide com a construção de Brasília, na qual os operários eram chamados exatamente CANDANGOS. A fabricante usou o nome em homenagem a esses trabalhadores, associando-os a Brasília e a Juscelino Kubitscheck que, além de construir a nova capital, é o padrinho da indústria automobilística no País.

Esse adjetivo vem de quimbundo kandangu, forma como os africanos designavam os portugueses. Na “evolução”, passou a designar o "trabalhador que veio de fora da região". Por isso, sou, de verdade, um candango nesta Brasília região.

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11 de jul. de 2009

50 ANOS DE "EMOÇÕES"

Sábado, 11.07.2009: momentos atrás o Maracanã e uma rede nacional de TV (Globo) ligaram corações, mentes, olhos e ouvidos em Roberto Carlos que entrou em cena a bordo de um calhambeque e começou a desfilar seu tradicional (bota tradicional nisso) show de "emoções", com boas canções e não tao boas falas (mas, que importa?): 50 anos de carreira e o título de REI, o que, convenhamos, não é pouco.

Éramos meninos ainda quando Roberto começou a fazer sucesso contando a história de um velho Calhambeque e, em seguida, mandando todo mundo pro inferno. Vivíamos em Ipaussu (SP) nessa época, de forma que as "jovens tardes de domingo" da TV RECORD chegavam-nos apenas pelas ondas do rádio. Só tivemos TV em Ipaussu a partir de 1966 e, ainda assim, exclusivamente a TV Excelsior, já iniciando sua decadência. Essa TV não nos mostrava a Jovem Guarda, mas alguns de seus "expoentes" eram vistos por nós, lá no interior de São Paulo, em programas (pra usar um termo atual) "genéricos", comandados por Eduardo Araujo, ou "Os Incríveis". Roberto Carlos e sua jovem turma explodiam no Brasil - num movimento apelidado iéiéié - no vácuo do Rock'n Roll que já ganhara corações e mentes jovens em todo o universo e, naquele momento (respeitadas as limitações do rádio e da TV Excelsior) eram bem identificados em Elvis Presley, Bill Halley e Cometas, Little Richard e muitos outros que podem e merecem ser lembrados. Em meados dos anos 60 bandas como Beatles e Rolling Stones (ainda hoje rolling nas estradas) mudavam comportamentos, cabelos, roupas e padrões.
Ocorre que, no Brasil, iniciava-se um movimento pela recuperação da chamada MPB - música pop
ular brasileira, com destaque para o movimento chamado Bossa Nova, revalorização do samba, marchas e quetais. Além de Jobim, João Gilberto, Menescal, Vinicius e outros "Monstros Sagrados", um programa da mesma Excelsior ("Ensaio Geral") nos mostrava jovens promessas como Chico Buarque, Caetano e Bethania Veloso, Gil e muitos outros que se encontraram em seguida em festivais de MPB na Record.

Ante essa dualidade entre um movimento universal (rock'n roll) e um movimento nacionalista (MPB), ambos de boa qualidade musical, os moços se dividiam: uns odiavam Roberto e companhia bela; outros detestavam samba e bossa-nova. A "divisão" acabava refletindo um pouco a divisão ideológica de então: esquerda X direita, comunismo X capitalismo, reacionários X progressistas. Os que se imaginavam intelectuais, de esquerda, progressistas, em suma, "bons", aderiram ao lado nacionalista. E se proibiam de gostar de Roberto, Erasmo, Beatles e quem mais surgisse, misturando tolamente a arte e a política.

Ora, seria inconciliável ser comunista e gostar de canções de amor? Anos depois, vejo muitos desses fazendo um "mea culpa" e confessando que nas madrugadas amargas e sem testemunhas, se permitiam ouvir "essas canções". Entregavam-se às emoções de Roberto e demais românticos.

Os "outros", que ficaram do lado do "Rock iéiéié" acabaram aprendendo a gostar de MPB, apesar de, nos últimos anos, aceitarem o canto livre de sertanejos urbanos, bregas rurais e funk mulher melancia... Mas olha o preconceito ai de novo!!! Cante quem quiser, goste quem quiser... A verdade é que, lá em Ipaussu, aderimos aos dois movimentos até porque gostávamos, mesmo, é de Tonico e Tinoco, a música "caipira", antes de virar a "sertaneja urbana" da moda...

De volta ao Maracanã: já não participando de uma "corrida", ou uma disputa, mas andando na velocidade que quiser, em raia própria, Roberto Carlos hoje é mais que um cantor e compositor: é um ícone, uma identidade de gerações, um símbolo de lutas e um repositório de emoções ( "são tantas emoções"). Não é unanimidade ("toda unanimidade é burra", nos ensinou Nelson Rodrigues), mas isso, de certa maneira, é um elogio!

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9 de jul. de 2009

HOMEM É HOMEM !!!?

Esta foto, publicada hoje no UOL, mostra que a reunião de cúpula, juntando G5 e G8, em Áquila na Italia, no mínimo rendeu... essa saborosa foto. A berluscônica olhada de Obama na moça de saia vermelha (bonita, avaliando ex-post), rivaliza em graça com a expressão jocosa de Sarkosy que deve estar imaginando o tamanho da bronca reservada para o colega americano em seu retorno ao lar. Observe que a moça caminha em direção ao nosso Lula...

O curioso fato trouxe-me à lembrança uma música do cantor (poeta e pensador) Falcão, da qual recuperei (via Google) o refrã
o:
"porque homem é homem,

menino é menino,

politico é politico e
baitola é baitola"

nome da canção -
Homem é Homem (Composição: Falcão)

1 de jul. de 2009

ERA DO GELO 3

Volta e meia ganho umas reprimendas de indefectíveis patrulheiros que advogam a causa do "filme socialmente correto". Explico, calma! Tem uma galera ai que entende que cinema, principalmente cinema nacional, deve ser "cinema-denúncia", capaz de "conscientizar o cidadão sobre a miséria e a corrupção que ai está" e piriri-pororó! Essa galera constitui um grupo de eternos patrulheiros da vida alheia (por isso indefectíveis: como a Justiça, podem até demorar, mas aparecem). Quer saber? Tô fora!

Enfrento a realidade 24 horas por dia e, se tento não vê-la, ela me atropela no Jornal das Oito, no assalto das nove ou no crime hediondo das 10. Outra opção: o cruel mundo real chega a mim por meio da internet à qual vivo plugado. Sejam os e-mails contando as últimas de certos congressistas, sejam os resumos dos portais.

Assim, faz muito tempo que minha opção é pelo "cinema-entretenimento", pela diversão, pela arte, pela beleza, pelo encantamento... A sequencia de "a era do gelo", desde o primeiro episódio atende à maioria desses parâmetros e por isso recomendo, a mim e a quem quiser "me ouvir", o filme A ERA DO GELO 3 que está entrando em cartaz juntamente com a entrada em cena do mês de julho.

Vi vários trailers e estou seguro que não tem jeito de não ser bom, divertido, bonito, alegre e, assim que a meninada em férias der uma folga, vou ver o dito filme.
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