1 de ago. de 2010

TEMPO

Não pergunte pelas águas que passaram nos moinhos da vida.
Águas são moléculas inamarráveis, como o tempo
Que perpassa os mesmos moinhos
Que debulham nossos anos,
Encurtam nossos caminhos
E moem nossos enganos.


Não pergunte pelos ventos que giraram pás de moinhos.
Ventos são etéreos, como o mistério da vida,
Essa essência que valorizamos,
Como os perfumes que sentimos,
E que desaparecem, como ciganos,
Nas vielas de seus destinos.
(Republicado, com foto de Samambaia - DF, em plena seca. Original de maio/09)

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