27 de jul. de 2010

Viagens, parte 4 - Recife do Brasil

4 - RECIFE

Foi por saudade do Atlântico que permaneci um fim de semana em Recife, em "pleno inverno" de 30 graus (julho de 2010), acompanhado do filho Teco , um habitante de L.A. em férias no Brasil. Logo redescobri que, com o mesmo câmbio (e salário) de Brasília, ali se vive, se come e se bebe muito mais barato que na capital do Brasil e na capital de São Paulo, praças que mais freqüento (entre uma e outra viagem). Bem, acabei ficando com a sensação que, ao lado das maravilhas dali, Recife seria um "lugar barato" para se passar férias, viver e até pra morrer.

Mas, de repente, me dou conta que "Brasilia-Plano-Piloto" (seguida por "São Paulo-Jardins" e "Rio-Zona-Sul") é que são absurdamente caras para se viver, comparando, como tive oportunidade de fazer nas últimas semanas, com lugares como Xangai, Frankfurt, Recife, Pequim, Santo Domingo e Lima. Nenhum desses lugares têm um bife tão caro quanto aquele que se come no triângulo Brasília-Rio-SP, cidades cada dia mais incompatíveis com a renda do brasileiro. Ainda bem que resta todo o Brasil (e o mundo)...

Recife trata bem o nosso Atlântico. Primeiro, o alimenta através dos rios Capiberibe e Beberibe ("que ali se juntam pra formar o oceano", como dizem por lá); depois, delicados arrecifes amansam as águas e alisam o oceano para que chegue calminho às praias dali. Areias limpas e gente simpática...

O tratamento é tão bom que uns tais tubarões frequentam as praias de lá, o que está avisado em diversas placas distribuídas pela orla. Mas, dizem todos, os tais arrecifes são o limite de algum acordo mágico entre o povo e os tubarões, de forma que suas mandíbulas são mantidas do lado de lá.

Coma muito peixe (arabaiana, pargo, dourado) e muita carne por lá. Principalmente a de sol.
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Um comentário:

Tânia disse...

Gosto de te ter "de volta".
E agora entendo o quilinhos a mais adquiridos.....rsrs

Bjs