28 de mai. de 2009

TEMPO



Não pergunte pelas águas que passaram nos moinhos da vida.

Águas são moléculas inamarráveis, como o tempo

Que perpassa os mesmos moinhos

Que debulham nossos anos,

Encurtam nossos caminhos

E moem nossos enganos.


Não pergunte pelos ventos que giraram pás de moinhos.

Ventos são etéreos, como o mistério da vida,

Essa essência que valorizamos,

Como os perfumes que sentimos,

E que desaparecem, como ciganos,

Nas vielas de seus destinos.

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