17 de abr. de 2009

PONTES

A Ponte do Rio KWAI"ainda é um belo filme e mereceu, de verdade, 7 prêmios Oscar da Academia de Hollywood, inclusive "melhor filme" e melhor diretor. O tema musical é inesquecível "assoviado". "Baixe"(vulgo download) e ouça :(http://audiko.net/ringtone/Temas+De+Filmes/A+Ponte+Do+Rio+Kwai?ring=10469 ).

Produzido em 1957, conta a história da 2a.Guerra Mundial, na qual um aristocrático coronel inglês (vivido por Alec Guiness) e sua tropa são aprisionados por japoneses e forçados a construir uma ponte (sobre o Rio Kwai, na Tailândia) para ajudar a passagem de tropas nipônicas. Orgulhoso, até arrogante, o coronel decide fazer a tal ponte muito bem feita, de forma a humilhar os japs e deixar clara a "superioridade britânica".

Rico em detalhes técnicos e humanos, além de interessante análise de relacionamentos/ conflitos humanos em tempos difíceis, tem no seu momento crucial um embate interno (que não conto o final, em beneficio de quem ainda não viu o filme), um conflito de consciência vivido pelo coronel dividido entre preservar a ponte tão arduamente construida ou destruí-la para não beneficiar o inimigo. Muito bom...

Lembrei-me do filme por conta do tema "PONTES" que - me dou conta ao rever as imagens que tenho alternado no meu blog - são uma "fixação" que eu tenho e, até onde me lembro, a raça humana também tem. Muitas cidades, muitas histórias, muitas lendas são associadas a pontes. Simbolicamente se traduzem por elos entre paises, povos, cidades, nações, famílias, corações... Devemos conhecer a ponte do Brooklin em New York, a Hercilio Luz em Floripa, A Tower em Londres, a estaiada Otávio Frias em Sampa, a Rio-Niterói (em ambas as cidades), a medieval Ponte Vecchio (Florença), a romana Trajan sobre o Danúbio (restam apenas fragmentos), a Golden Gate (San Francisco), Severn (perto de Bristol, UK), a Vasco da Gama (liga Lisboa a Montijo, sobre o Tejo) e - claro - a JK em Brasilia.

O ser humano gosta de pontes. Não só porque abreviam caminhos e embelezam paisagens, mas também porque, além de permitirem chegar a outro espaço, a outro promontório, têm o dom de ligar um tempo a outro (se bem tecida a trama).

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