23 de abr. de 2009

Aviação - Parte 3 - detalhes tão pequenos

Continuando nossa "série" resmunguenta, falamos da TAM que tem suas (digamos) características próprias. Modernizou-se: hoje se faz o check-in no computador de casa, pela internet. Se não dispomos de impressora, basta ir a um dos totens da TAM no aeroporto, inserir seu CPF e em segundos terá seu cartão de embarque à mão. Tudo muito bom, a não ser que você precise despachar uma mala: ai todo o esforço pré embarque é jogado no lixo, sem dó e o passageiro terá que enfrentar a mesma fila que aqueles que não fizeram check-in de casa, nem imprimiram cartão no totem. Deve-se sempre programar, pelo menos, 50 minutos para o mísero despacho de malas, porque, principalmente em Brasília, recusam-se a deixar um posto apenas para despachar a mala de quem já fez check-in. Perguntei a alguém tido como gerente da TAM (em Brasília) o porquê disso: respondeu-me que uma espera de 40 a 50 minutos (apenas para despachar as malas, já que todo o trabalho de check-in, marcação de assentos, você já fez de casa) é “normal” e que, por isso, não se justifica (opinião dele) abrir um dos 10 postos fechados, apenas para despacho de malas. E sistematicamente, pouco antes da hora de cada embarque, ficam os tresloucados empregados da TAM gritando pelos passageiros do tal voo, idiotamente colocados na imensa fila.
Herdaram um pouco da tola (e fatal) arrogância da Varig, sem, no entanto, herdar a classe da velha empresa. Claro que o passageiro preferiria usar esses 50 minutos para tomar um café, comprar uma revista, ir ao banheiro... Mas a TAM decidiu de forma distinta!


AZUL, WEB JET, Oceanair e outras nanicas que estão tentando um lugar ao sol nessa área, prestem atenção nesses detalhes.
Quando crescerem, façam de forma diferente dessas ai!
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