21 de abr. de 2009

Na aviação, detalhes tão pequenos...(I)

Como a reviver pesadelos, recordo imagens de funcionários da VARIG, VASP e TRANSBRASIL, em prantos, caminhando de braços dados pelos aeroportos a anunciar o fim de suas empresas, sua prostração, frustração e preocupação com seu próprio futuro e o de cada família. Haviam falido as empresas e pousado suas esperanças, amargamente recolhidas aos hangares do tempo...
Onde imperavam aqueles três gigantes quebrados, hoje predominam apenas duas, TAM e GOL, empresas que encerraram o ano fiscal passado com graves prejuízos. Mesmo ao final do ano passado em que viajei bastante, como é usual, vi aeroportos e aviões vazios, a despeito de promoções inéditas... Ouseja, nem a redução de espaço interno (para "socar" mais passageiros na aeronave), foram suficientes para que apresentassem lucros. Há explicações técnicas relativas a variação de câmbio e preço de petróleo, porém (cá entre nós), causam espanto que ainda justifiquem balanços ruins, já que nada disso é novidade. Uma empresa aérea precisa saber lidar com aviões, logística, custos e hedge (proteção contra variações bruscas nos preços). E com passageiros, claro!
De verdade, gostaria que essas empresas andassem bem. Ou "voassem bem"... Em todos os sentidos. Sou viajor militante, passageiro recorrente e dependo delas para uma vida eficiente e agradável
, pessoal e profissional, e por isso essa torcida, o que não me impede (e até estimula) algumas críticas a como tratam os passageiros no Brasil.
Para não termos um post muito longo, continuamos em outro.
-

Nenhum comentário: