Nos setembros de minha infância, duas datas eram de festas na cidade: o 7 de setembro e o dia 20, aniversário da urbe. Nos setembros de minha infância chovia copiosamente, como chove neste ano de 2009, atrapalhando os desfiles - que deveriam ser grandiosos - desafinando os bumbos e repiques das fanfarras e fazendo água nas tubas da banda (como o gato na tuba do Serafim!).
Nada disso diminuia os festejos nem a animação dos alunos perfilados, primeiro no desfile e depois ali em frente ao coreto da praça, onde autoridades faziam discursos, poéticos, proféticos (às vezes patéticos) mas lavrados na alma simples - nem por isso menos cultas - do interior e lavados na água pura do céu.
De tudo isso, um detalhe inesquecível: flores amarelas caidas dos ipês - que surgem sempre antes da Primavera - repousando sobre a grama, criando um cenário verde-amarelo que se prestava às mais patrióticas menções, fazendo-nos crer, todos nós, que a Natureza conspirava com a chuva só para unir ali, ante nossos olhos, o verde e o amarelo e nos embalar em um conceito de Pátria do qual, vez ou outra, sinto saudade!
Nada disso diminuia os festejos nem a animação dos alunos perfilados, primeiro no desfile e depois ali em frente ao coreto da praça, onde autoridades faziam discursos, poéticos, proféticos (às vezes patéticos) mas lavrados na alma simples - nem por isso menos cultas - do interior e lavados na água pura do céu.
De tudo isso, um detalhe inesquecível: flores amarelas caidas dos ipês - que surgem sempre antes da Primavera - repousando sobre a grama, criando um cenário verde-amarelo que se prestava às mais patrióticas menções, fazendo-nos crer, todos nós, que a Natureza conspirava com a chuva só para unir ali, ante nossos olhos, o verde e o amarelo e nos embalar em um conceito de Pátria do qual, vez ou outra, sinto saudade!
Um comentário:
tum tum tum, Miau! tumtururumtumtum!
:)
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