14 de jul. de 2011

ARREBOL


"Ya la luz del día no es más que un arrebol que sobre el horizonte quedó.
Una brisa calida buena, jugueteando a mi ventana llegó.
Oye, como quisiera que la noche trajera tu cariño hasta mí..."

(Arrebol, "Gato" Alquinta- Los Jaivas - Chile)


O sabor do seu corpo amarga no tempo
É turva sua imagem no espelho da alma.
Sua voz eu guardei num arquivo travado
Que acessar já não sei...

Seu nome esmaece nas dobras do tempo,
E seu cheiro é uma réstia de saudade,
Que este tolo pensava jamais esquecer...
Seu cenho, sua senha, sua sensatez...

Um pavor esquecê-la no tempo que não domino,
Deixa-la fugir na janela do fado, que não sei fechar.
Socorro! Estou esquecendo você,
Levada a jusante em marolas do tempo!

3 comentários:

Tânia disse...

Uau!!!

Anônimo disse...

Amor, tristeza, paixão.Que tempestade de sentimentos incriveis. Lindíssimo!

Mag disse...

Inevitável... me trouxe cheiros, sons, gostos guardados com receio de serem revisitados.