Imagine Ipaussu (SP) em 1970, sem internet, sem video-game - aliás, sem computador - um único e chato canal de TV (Excelsior já falecida). Durante o dia, além da escola, futebol, pescaria... À noite, o tempo sobrava... Namorar não era usual de 2a. a 6a.feira. Os bailinhos, uma ou duas vezes por mês, aos sábados ("os embalos de sábado a noite"). O velho Cine Riviera passava filmes B, renovados diariamente, mas, de qualquer forma, mal ocupavam duas horas de nosso tempo. Tínhamos que ser criativos. E criávamos: jornal, teatro, fanfarra, seresta...
Ai do lado um guardado do Toninho Campos (nosso "Rótula"), hoje em Penápolis (SP), sobre um grupo de teatro criado em 1970 pelo inesquecível louco e genial Hélio Brizola, à época apoiado pela Folha de Ipaussu, como atestam as assinaturas do Celso Egreja (Bina) e desse blogueiro menor, então "redator" da Folha. O convite foi mimeografado e depois individualizado ao destinatário por meio de uma máquina de escrever. Olha, quem souber, explique, por favor, a quem não sabe, o que é (ou era) um mimeógrafo (Boa sorte!Rs.).
Uma recordação gostosa, sem a pieguice da saudade inconsolável, mas com uma ternura antiga. E boa!
3 comentários:
Pigmalião - O Bão
hauhauahuahuhauahauahu
fabuloso
Aliás, boa viagem até Ipaussu!
Milinhoooooooo
Obrigada por despertar algumas lembranças escondidinhas nessa cabeça já um pouco abarrotada.
Que saudades de tudo que você citou.
Mimeógrafo...rsrsrs.Até o cheiro eu lembro.Maravilhoso ter todas essas lembranças!A foto do lago de Ipaussu(Ipauçu para nós) está linda.
Bjssssssssssssss
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