BLOGAROFALO
23 de mar. de 2015
18 de mar. de 2015
Vermelho na Paulista em 15.março.2015
A Avenida Paulista ficou verde-amarela... e vermelha no 15 de março de 2015! O verde e o amarelo eram, pacificamente, ostentados por milhares de pessoas que protestavam contra uma série de coisas e pessoas: 210.000 segundo o Datafolha, ou um milhão de pessoas, no cálculo da Polícia Militar. Uma impressionante margem de erro...
Já o vermelho, preste atenção, está no solo dessa longa "ilha" não povoada, no centro da Avenida Paulista; e ela vem sendo pintada de vermelho, como de resto outras centenas de quilômetros pela cidade toda, a título de demarcar ciclovias, por meio da qual o atual alcaide quer resolver um problema que a cidade não sabia que tinha. É a livre circulação de bicicletas. E na sua (dele) expectativa, num futuro não muito distante, muitos deixarão seus carros em suas casas, evitarão aglomerar ainda mais os trens e ônibus da cidade e, de resto, será reduzida a poluição que automóveis e coletivos causam na cidade. Tomara que isso dê certo...
No entanto, os cidadãos que habitam São Paulo se ressentem de muitos problemas (claro, não causados pelo governo atual, mas pela história da cidade) como falta de água, ameaça de falta de luz, os tradicionais e crescentes problemas de (falta de) segurança, hospitais lotados, dengue batendo recordes, transporte coletivo ineficiente, falta de escolas, transito caótico, motocicletas que matam dois motociclistas por dia e os etc. que todos conhecem muito bem. Mas nosso alcaide dá impressão de não se comover com nenhuma dessas queixas paulistanas, obcecado que parece estar com as bikes, pelas quais vai demarcando áreas na cidade toda, piorando ainda mais o trânsito, irritando ainda mais o paulistano... E, claro pintando-as de vermelho.
Comentário à parte, lembro que as faixas destinadas às bicicletas não têm que ser pintadas de vermelho, como já se tentou fazer crer Em Los Angeles, por exemplo, são verdes. Fui lá e vi...
Na suíça Genebra, algumas são azuis:
Muitas são as opções de ciclovias na rouge Paris. Inclusive, algumas (ou muitas) vermelhas se vê por lá. Claro, podem ser vermelhas em São Paulo, porque não?
Em Moscou (abaixo) não têm uma cor especial. Ali as ciclovias são "cor de asfalto" (pelo menos nas fotos que eu vi no Google e no Bing).
É claro que o problema não está na cor da ciclovia. Mas na escolha da ciclovia como prioridade em um momento tão difícil da vida nacional e paulista, por tudo, exasperante e decepcionante. O paulistano já demonstrou essa insatisfação, urbi et orbi: lembremo-nos que nas últimas eleições, ano passado, o candidato aliado ao governo municipal perdeu na disputa para o governo do estado de São Paulo (terceiro colocado) e a própria presidente eleita teve menos, bem menos votos que o adversário, perdedor daquelas eleições presidenciais.
Certo é que não se pode atribuir essas derrotas apenas ao alcaide - grosseiramente apelidado"Prefeito Suvinil", pela população - mas esse distanciamento das ansiedades dos habitantes de São Paulo, certamente, ajudou e continua ajudando a manter essa população contra os governos...
16 de mar. de 2015
SAUDADES DO BLOG
Por razões diversas faz mais de ano que não escrevo cá... ou lá! E descubro, assim de supetão, que só quem sentiu falta fui eu... Ai, ai, ai , ai, ai, aiai!!!
Em resumo, retomo meu blog, com saudade! Acho que estou com saudades de mim, ó xente!
Sem pressa, sem medo, sem um objetivo mais importante, vamos retomar... Começar de novo. Como já disse, gosto de recomeços! De refazimentos.
Vamos lá!!!!
23 de set. de 2013
ENTREVISTA AO VALOR ECONÔMICO (EDIÇÃO IMPRESSA FIM DE SEMANA)
Câmbio
de equilíbrio está perto de R$ 2,50, diz Garofalo
30 de abr. de 2013
Desretorno a São São Paulo! Outra vez...
O velho Mac: meio ovo cozido! |
complementar a carreira).
No post anterior lembrei-me (ou lembrei-nos) de Eclesiastes 3: "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou".
29 de abr. de 2013
Morreu Paulo Emilio Vanzolini
16 de abr. de 2013
Ciclos da Vida
"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
12 de abr. de 2013
Facebook, 40 anos atrás!
Neste século XXI, chamam de "footing" as caminhadas que se faz como um esforço esportivo, mas décadas atrás era diferente. Como funcionava?
Simples assim: aos sábados à noite, normalmente depois da sessão de cinema (mesmo as pequenas cidades tinham cinemas naquele tempo sem televisão e sem internet), homens e mulheres, moços e moças, dirigiam-se à praça pública e, como se houvesse um programa prévio, combinado e ensaiado, começava um desfile-paquera.
Homens ficavam estacionados e as mulheres, sempre aos pares, desfilavam, como
se não tivessem qualquer interesse em quaisquer dos rapazes ali presentes. À época, essa atitude feminina era chamada "recato" e era uma atitude comportamental quase obrigatória para "moças de bom trato".
Pois bem, as recatadas moças e os alvoroçados rapazes iam trocando olhares, até que - por meio da acompanhante da moça, normalmente a irmã mais jovem ou uma amiga mais feia - faziam chegar "recados" à donzelas de seu interesse. A linguagem dos olhares era fundamental ao processo de paquera e quem não fosse capaz de decifrá-la era, no mínimo, tímido. Ou tonto!
Havia outra forma de fazer a "candidata" saber do interesse masculino: o serviço de alto-falantes da praça. Pelo bravos locutores dos alto-falantes, a um custo mínimo, irrisório, se podia dedicar uma música a quem quisesse: "Vamos ouvir La Violetera, com Sarita Montiel. Canção que João dedica a Maria com carinho...".
Como terceira via, uns poucos, mais valentes ou atrevidos, dirigiam-se diretamente às suas candidatas, arriscando-se a ouvir um sonoro e público "não", mas, eventualmente, a um glorioso "sim", ou um esperançoso "vou pensar".
Havia arte e graça nessa forma primitiva de Facebook, on line, ao vivo, em cores e perfumado. A praça que hoje se chama Raphael de Souza, foi ponto de partida para muitos namoros e casamentos.
Bem, não sei exatamente se o antigo FOOTING foi o precursor do FACEBOOK ou se o Facebook nada mais é que um Footing Eletrônico. Cada tempo tem sua graça.
17 de mar. de 2012
SENTINDO FRIO EM MINHA ALMA...
17/03/2012 - 07h00
Elis Regina faria 67 anos neste sábado; turnê de Maria Rita, livros e exposição "feita por fãs" relembram sua obra
Para celebrar sua obra e legado, Elis será homenageada em uma série de shows gratuitos, apresentados por sua filha, a cantora Maria Rita, além de uma exposição com material cedido por fãs e duas publicações: uma biografia organizada pelo jornalista Júlio Maria e o livro “Viva Elis", que será distribuído para bibliotecas e instituições educacionais e conta a trajetória de sua carreira.
Os shows terão início no dia 24 de março em Porto Alegre, cidade onde nasceu Elis. No total serão cinco apresentações gratuitas que passarão ainda por São Paulo, Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro. "A Maria Rita está mergulhada há 40 dias nas canções de Elis. Ela e o quarteto dela selecionaram mais de 60 músicas e agora estão no processo de escolher as que farão parte do repertório do show", contou João Marcello. Nesta segunda (19), Maria Rita apresenta o espetáculo para uma plateia de convidados no Rio.
Quanto à exposição - que será inaugurada dia 14 de abril no Centro Cultural São Paulo - João Marcello disse que, além de gravações, haverá fotos, capas de discos, roupas usadas em shows e até ingressos doados por fãs. "Tivemos o apoio das emissoras que nos cederam imagens, além de muitos fãs terem entrado em contato comigo para mostrar gravações caseiras feitas com câmera super 8, por exemplo", citou o produtor, que acredita que os fãs de Elis tiveram "papel substancial" nos projetos.
Caso de Allen Guimarães, cujo projeto feito para uma universidade deu origem ao livro "Viva Elis": "O Allen entrevistou mais de 50 pessoas, entre eles parceiros de Elis como Ivan Lins, Gilberto Gil e Milton Nascimento", ressaltou João Marcello.
21 de jan. de 2012
VADA A BORDO, CAZZO!!!
O chefe da capitania dos portos de Livorno Gregorio De Falco virou uma espécie de herói italiano (no mínimo, uma celebridade), após a transcrição de seu diálogo com Francesco Schettino, o malfadado capitão do navio Costa Concordia, naufragado de forma tragicômica na costa italiana na semana passada. Como se vê na foto acima, quase naufragou em terra e seria engraçado não houve matado, traumatizado e ferido tanta gente.
O site português SAPO descreve com detalhes o comportamento do capitão Schettino, tido como um dos primeiros a fugir do local do acidente e por isso, ao menos por ora, em desgraça internacional: “É sabido que o código de honra dos homens do mar (que é suposto valer ainda mais do que a lei) manda que, perante um desastre a bordo, o comandante seja, em qualquer caso, o último a abandonar o navio. Está amplamente provado que o comandante do Costa Concordia, Schettino, antes da meia-noite desta fatídica sexta-feira já viajava de táxi, em terra. Procurava escapar-se da zona de desastre. A essa hora, centenas de pessoas ainda continuavam dentro do navio a lutar pelo salvamento. Schettino, o comandante do desastre, é um italiano com 52 anos de idade e 30 de mar. Entrou para a companhia proprietária de sumptuosos navios de cruzeiro em 2002. Foi admitido, ironia da história, como responsável pela segurança dos navios. Em 2006 foi promovido a comandante.
Vale a pena “caçar” pela Net a transcrição do diálogo áspero entre De Falco (da capitania dos portos) e o comandante Schettino, cujo ápice é quando o policial ordena ao capitão fugitivo:
“VADA A BORDO, CAZZO” (algo como, “volte a bordo, cacete)...
A expressão virou um bordão, principalmente pelos caminhos da internet, mas também em camisetas que rapidamente ganharam o mundo, ganhando uma conotação filosófica e mandatória, para que jamais abandonemos nosso barco em situação de perigo. Passa a ser, assim, uma parábola de vida, no sentido de, por maior que que seja o perigo, “vada a bordo...cazzo”.
30 de dez. de 2011
10 EVENTOS QUE MARCARAM MEU ANO DE 2011
Alguns fatos e acontecimentos marcaram meu ano de 2011. Vou resumir aos 10 maiores, evitando os ganhos, digamos, psicológicos, de maturidade, etc,etc. Limito-me a eventos, tópicos com data marcada e, mais ou menos em ordem cronológica.
1- Fui nomeado Secretário-Executivo da Câmara de Comercio Exterior (CAMEX) logo em Janeiro;
2- Voltei à China pela 3ª vez em um ano. De novo, voando no A 380 (maior avião em uso no mundo) entre Dubai e Pequim (Beijing). Nevou na China...
3- Conheci Los Angeles e a casa do Tercio (filho) lá naquela cidade californiana. No caminho, um pouco de neve em pleno abril, numa escala bem ao norte dos EUA (quase Canadá).
4- Fui com a família ao Mississipi acompanhar o Emilio Neto (filho) receber sua certificação de PHD em Divinity. De gorjeta, visitamos Graceland - casa em vida e agora túmulo de Elvis, em Memphis.
5- Acompanhei (TV) o gol 100 do Ceni, exatamente sobre o Corinthians (apesar do time medíocre do São Paulo em 2011). Nem a derrota de 5 x 0 para os gambás. logo depois. diminuiu o feito do nosso goleiro.
6- As viagens: no ano, estive na América do Norte (EUA); América do Sul (Argentina, Peru e Paraguai); Ásia (China e Emirados Árabes); Europa (Inglaterra, Suíça e - en passant - Portugal); África (Angola e Moçambique). Faltou Austrália... Ah! Na passagem por Geneva enfrentamos um inicio de neve que se transformou em nevasca forte logo após nossa saída. Na Inglaterra, pude curtir o belíssimo outono no Hyde Park.
7- Emilio Neto e Anelise voltaram para morar em Brasília, após sete anos nos EUA. Trouxeram com elas a Sapeca, ou Sassá e a Sunny, duas lindas SHII-TZU americaninhas.
8- Minha filha Catarina casou-se com o Nilton, um ferrarista e flamenguista doente. Apesar disso, magnânimos, o toleramos...rsrsrsrsrs!!!!
9- Meus pais completaram 60 anos de casamento. Festa em Bernardino de Campos (SP) na mesma igreja onde se casaram em 1951. Foi tudo muito bonito mas prensado entre duas viagens internacionais não consegui ir.Tenho que compensar isso em Janeiro...
10- Em dezembro, pisei pela primeira vez no solo africano (Angola e Moçambique). Viajamos no Boeing 707 carinhosamente apelidado Sucatão e curti muito conhecer novas terras e pisar pela primeira vez em um continente que ainda não conhecia.
(se me lembrar algo mais, corrijo aqui)