De “O Estado de São Paulo”, de hoje, podemos
retirar a seguinte síntese:
“O
compositor e zoólogo Paulo Vanzolini, de 89 anos, morreu neste domingo, 28. O
samba-canção Ronda, composto
por ele, foi gravado por Inezita Barroso em agosto de 1953, sete anos depois de
composto. Inezita, na gravação de seu primeiro disco no Rio, Moda de Pinga, precisou
de uma música, de última hora, e o autor lhe ofereceu Ronda...
Ele foi talvez o mais graduado
intelectual entre os sambistas brasileiros de todos os tempos: fez doutorado em
Harvard, era pesquisador do Instituto de Zoologia, herpetólogo (especialista em
répteis) e professor emérito da Universidade de São Paulo. Foi também o autor
da lei que criou a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
(Fapesp)...”
Não sei dizer, por ignorância (claro!), a importância
de Paulo Vanzolini para a Zoologia, para a herpetologia ou para as ciências em
geral. E, além disso, já ouvi muitas e belas composições desse cientista, fora
do circuito intelectual ou universitário, mas tenho certeza que bastariam “Ronda”
e “Volta por Cima” para coloca-lo no panteão dos grandes compositores de música
popular brasileira.
“Levanta, sacode a poeira e dá a
volta por cima”
“E nesse dia então, vai dar na
primeira edição, cena de sangue num bar da Avenida São João”
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